Existem, por outro lado, casos muito interessantes de organizações grandes, médias ou pequenas que praticam o Marketing de Experiência. São livrarias que oferecem palestras aos seus clientes sobre temas de interesse e promovem debates construtivos; lojas de vinhos que proporcionam degustação e aprendizagem sobre a bebida; cafeterias que investem na criação de ambientes especiais; casa de carnes que agrega literatura e hoje tem seus livros espalhados pelas paradas de ônibus de Brasília; e pousadas e hotéis que observam o comportamento de seus hóspedes para oferecer-lhes exatamente o que gostam, proporcionando-lhes surpresas agradáveis. Grandes empreendimentos mundiais como a Disney e o Cirque Du Soleil conseguem proporcionar essas experiências de forma tão positiva e espontânea que se tornam inesquecíveis para seus apreciadores.
Nas escolas, por exemplo, o Marketing de Experiência poderia voltar-se mais para a relação com os pais, pois, como bem o sabemos, quem toma as principais decisões sobre a educação das crianças e jovens são eles. Mostrar um ambiente saudável e desenvolver ações e eventos para integrar toda a família pode ser o caminho para ir além do simples relacionamento contratual. Pesquisas recentes mostram que os pais estão mais interessados na construção do caráter de seus filhos, a partir de valores e princípios sólidos, do que na simples absorção de conhecimentos e técnicas profissionais.